Um, dos poucos.

Ainda lembro a forma repugnante do seu olhar ao me dizer: - Denovo?! Estevão, com ão!.

Em pensar que apenas havia perguntado seu nome. Isso por que quis ser simpatica com o "aluno novo", 2005. Quem diria que hoje, faria parte dos meus amigos, dos quais posso rotular de "meus melhores".

Já que você sempre se negava a tirar fotos, essa foi a minha primeira foto só  com você (2007). Tirei quando você havia ido ao Japão para mostrar o quanto estava saudosa, lembra?

Não há nenhum motivo em especial para escrever sobre esse japonês aqui, é apenas uma casual declaração de amor de amigo. Como não tenho formas de retribuir as madrugadas em que leu dezenas de frases fracassadas da minha pessoa, resolvi agradecer, por aqui, por ter sido tão amigo quando precisei. Acredite. =)

Medos

Estão presentes, na ausência. Na falta, na incerteza.

Por fim desejo ausência do que está presente, e presença do que está ausente.

Em outras palavras, já não quero chorar, quero motivos para sorrir.

O não adeus...

Não consigo partir.

Porque simplesmente não me despeço e vou?

Tenho medo de perder uma mera oportunidade de mudar tudo.

Mas porque você não me deixa ir?

Fazendo assim meu coração enxer de esperança...

E se não me deixa, porque não fica comigo?

Sinto falta. To esperando ouvir aquelas palavras...

Enquanto isso evito o Adeus...

Nunca sei quando voltarei.

Era uma vez...

Um lugarzinho no meio de tudo.

Homicídio ou Suicídio

Não sabemos ser feliz com o que temos, buscamos a felicidade no que julgamos sensato
De fato é natural desejar o inalcansável mas desta maneira impossibilitamos atingir a plena felicidade.

Palavras

São auto suficientes. 

Se significam.

Representam-se. 

Por meus textos, elas aparecem dançantes, dispersas, distintas.

Mas todas elas, falam de uma só coisa.

De um só tema, de uma só pessoa.

Auto Falante

Ninguém é obrigado ouvir o que tenho a dizer, por isso, por questão de bom senso, tenho escrito o que sinto. De fato, não espero que muitos venham ler o que tenho dito, mas dessa forma posso ficar desenvolvendo no meu imaginário a idéia de que alguém que vier até aqui entenderá a minha situação e apenas sacudirá a cabeça do outro lado do computador como quem diz;- Força. Nada mais. Existem momentos em que, sinceramente, criticas não são bem vindas.

Basta saber que o "Sol nascerá amanhã", como diria um amigo meu, que me conformo (conforto) de que cada dia será um novo dia. O restante é questão tempo, tic tac, tic tac. 

Desejo GRITAR, do fundo do meu coração, expelir a alma, retirar-me do próprio corpo. Ás vezes penso em ir embora, para não sei onde fazer não sei o que, mas tenho ciencia de que  o corpo se retiraria do ambiente porém as memórias permaneceriam em vivas. Teria eu coragem o suficiente para anular as lembranças? Depende do dia. Provalvemente em alguns certos cinco dias do mês, faria qualquer coisa para me livrar do passado que me atormenta. Atormenta por que foi bom, e faz falta, pensando dessa forma nos outros vinte e cinco dias do mês eu sentiria falta de sentir falta.

Quero ESCANDALIZAR, a minha saudade. Dói. Dói. Ainda que chore, sei que o tic tac continua...e lá...diande dos próximos milhões de tic tac encontrarei o meu lugar.

Hei de ser feliz.

Acredito.

Sozinho - Caetano Veloso

"Às vezes, no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado, juntando
O antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho!

Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus segredos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém
Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela, de repente, me ganha?

Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?"

Semelhanças

Estão nas diferenças.

Ô se estão.

Amigos Imaginários

Mantenho-os sempre por perto, para fazer minhas periódicas confisões.

Mas até eles, em meio a minha confusão mental, se negam a me ouvir. 

Não consigo ser exatamente clara, e torno a ser repetitiva. 

Assim como tudo que escrevo.Assim como tudo que sinto.

Há momentos em que borbulho sentimentos, quero gritar, correr, pular!

Outros por sua vez em que apenas quero desaparecer. Sumir.

Em contrastes sentimentais, da extrema alegria e profunda tristeza,

sinto meu coração pulsar de tal forma que parece querer sair por meus poros.

Os especialistas em confusão mental geralmente citam a velha história do copo de coca."É questão de vê-lo meio cheio, e não meio vazio."

Mas os mesmos, não são especialistas em confusão sentimental, 

e se são, não alcançaram a resposta da minha situação, em que não vejo meio cheio nem meio vazio, vejo meio copo. 

Tenho dúvidas, de até onde meu turbilhão de sensações pode me confundir.

Aliás, estou confusa quanto a isso.

Não tenho motivos drásticos para estar triste, o que não significa também que motivos tenho para estar feliz.

Subentendido

AH! Criatividade sem fim.

Maior que ela, só a vontade fervorosa de criar algo novo, de escrever algo inovador da qual trará alguém a esse blog, que automáticamente ao ler um post novíssimo e cativante fizesse um longo comentário estimulador.

Que fique subentendido.

Mais uma vez

A história se repete, uma rotatividade sem fim.

Mais um principe encantado, por que ainda insisto no sapo?

Me inquieto, remexo, rebolo. Roupa nova. Encontro!

Me alegro, me entrego, desisto. De novo esse papo?

A história se repete, uma rotatividade sem fim.