"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro." Clarice Lispector

domingo, 17 de maio de 2009

Auto Falante

Ninguém é obrigado ouvir o que tenho a dizer, por isso, por questão de bom senso, tenho escrito o que sinto. De fato, não espero que muitos venham ler o que tenho dito, mas dessa forma posso ficar desenvolvendo no meu imaginário a idéia de que alguém que vier até aqui entenderá a minha situação e apenas sacudirá a cabeça do outro lado do computador como quem diz;- Força. Nada mais. Existem momentos em que, sinceramente, criticas não são bem vindas.
Basta saber que o "Sol nascerá amanhã", como diria um amigo meu, que me conformo (conforto) de que cada dia será um novo dia. O restante é questão tempo, tic tac, tic tac. 
Desejo GRITAR, do fundo do meu coração, expelir a alma, retirar-me do próprio corpo. Ás vezes penso em ir embora, para não sei onde fazer não sei o que, mas tenho ciencia de que  o corpo se retiraria do ambiente porém as memórias permaneceriam em vivas. Teria eu coragem o suficiente para anular as lembranças? Depende do dia. Provalvemente em alguns certos cinco dias do mês, faria qualquer coisa para me livrar do passado que me atormenta. Atormenta por que foi bom, e faz falta, pensando dessa forma nos outros vinte e cinco dias do mês eu sentiria falta de sentir falta.
Quero ESCANDALIZAR, a minha saudade. Dói. Dói. Ainda que chore, sei que o tic tac continua...e lá...diande dos próximos milhões de tic tac encontrarei o meu lugar.
Hei de ser feliz.
Acredito.


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