
Mantenho-os sempre por perto, para fazer minhas periódicas confisões.
Mas até eles, em meio a minha confusão mental, se negam a me ouvir.
Não consigo ser exatamente clara, e torno a ser repetitiva.
Assim como tudo que escrevo.Assim como tudo que sinto.
Há momentos em que borbulho sentimentos, quero gritar, correr, pular!
Outros por sua vez em que apenas quero desaparecer. Sumir.
Em contrastes sentimentais, da extrema alegria e profunda tristeza,
sinto meu coração pulsar de tal forma que parece querer sair por meus poros.
Os especialistas em confusão mental geralmente citam a velha história do copo de coca."É questão de vê-lo meio cheio, e não meio vazio."
Mas os mesmos, não são especialistas em confusão sentimental,
e se são, não alcançaram a resposta da minha situação, em que não vejo meio cheio nem meio vazio, vejo meio copo.
Tenho dúvidas, de até onde meu turbilhão de sensações pode me confundir.
Aliás, estou confusa quanto a isso.
Não tenho motivos drásticos para estar triste, o que não significa também que motivos tenho para estar feliz.

Eu sei que você sabe que eu sinto tudo tão extremamente dolorido como você. Não cabe mais dentro da gente, e é uma queimação tão forte que não deixa mais pensar direito. Eu queria saber o que dizer pra passar, mas só dói. Só dói e dói.
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